Praga, na República Tcheca

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Chegamos em Praga no dia 16 de setembro. A viagem de Viena até lá durou 8 horas e custou € 49,20.

Praga (em checo Praha) é a grande metrópole do Leste Europeu, a capital e a maior cidade da República Checa, situada às margens do rio Vltava (Moldava). Com a maior parte não danificada durante a Segunda Guerra Mundial, tem um centro histórico impressionante que de forma justa foi listado no registro de herança da UNESCO em 1992. É um dos destinos turísticos mais populares da Europa.


O centro de Praga consiste em cinco regiões históricas: o Distrito do Castelo, o Malá Strana (Bairro Pequeno), Josefov (Cidade Antiga de Judeus), Staré Mesto (Cidade Velha) e Nové Mesto (Cidade Nova). Ao reservar um hotel em Praga, nós recomendamos fazer sua reserva de hotel em uma dessas áreas, já que a maioria dos lugares interessantes e atrações estão ali perto.


Chegamos pela estação central de trem, a Hlvaní Nádrazi, que fica na Wilsonova ul. Caminhamos a pé até o centro, perto dali, acompanhados por um guia que ofereceu-nos um flat por uma noite somente, no Centro Comercial Marks & Spencer (Antala Staška 79), a inacreditáveis € 60. Aliás, na estação, há algumas pessoas oferecendo hospedagem. O apartamento era completo, com máquina de lavar, fogão, frigobar, cozinha montada. Situado no meio da principal avenida da Praça Venceslau e bem próximo dos pontos turísticos. No dia seguinte, fomos para o Apple Hostel, pagando o mesmo valor, com acesso à internet e café da manhã, mas sem banheiro privativo. Esse fica na Králodvorská 16, junto à Námestí Republiky. Mais informações: http://www.applehostel.cz/.


Conhecida como "cidade das cem cúpulas", Praga é um dos mais belos e antigos centros urbanos da Europa, famoso pelo extenso patrimônio arquitetônico e rica vida cultural. Importante, também, como núcleo de transportes e comunicações, é o principal centro econômico e industrial da República Tcheca.


O idioma é o checo (de família das línguas eslavas), mas a maioria dos seus habitantes fala inglês também. Em tcheco, é bom aprender algumas expressões: dobry den = bom dia; na shledanou = até logo; prosím = por favor; dekuji (djekuí) = obrigado; nazdravi = saúde! (brinde).


Foi a cidade mais fascinante de toda a viagem. É imperdível. A cidade possui três linhas de metrô, 20 linhas de trem que operam 24 horas e 200 rotas de ônibus, mas caminhar pelas ruas de Praga é a melhor forma de conhecê-la. Nós pegamos somente um trem. Há 3 tipos básicos de bilhetes: Non-changeable ou Non-transfer (18 kc), válido somente por 20 minutos e para uma única viagem de até 5 paradas, não podendo trocar de meio de transporte; Changeable ou Transfer (26 kc), válido por 75 minutos, em dias de semana, e 90 minutos, entre 20h-5h e aos sábados/domingos, permitindo troca de transporte; e o Tourist Ticket, útil para qualquer um dos veículos, sendo 100kc para um dia, 330 kc para 3 dias e 500 kc para 5 dias. Os bilhetes devem ser validados antes de entrar no metrô ou nas máquinas dentro dos transportes.


Uma boa referência para iniciar o passeio é a praça da prefeitura, Staromestské Námestí (Old Town Square), na Staré Mesto. Cercada de igrejas e casas seculares. No centro da praça fica o Jan Hus Monument, construído em 1915 para lembrar os 500 anos da morte do líder religioso Jan Hus, que foi queimado pela Igreja Católica, acusado de heresia.

A igreja ao nordeste da praça é a Chrám Matry Bozí Pred Týnem (Tún Church), conhecida por suas torres que representam Adão e Eva. Erguida entre os séculos XIV e XVI em estilo gótico-sacro, teve seu interior reconstruído como barroco no século XVII. Dentro, está a tumba de Tycho de Brahe, astrônomo dinamarquês. A entrada é gratuita.

Staromestské Radnice (Old Town Hall) é a prefeitura antiga, na mesma praça, construída em 1338 em estilo gótico. É famosa pela sua torre com o relógio astronômico, instalado em 1410. Diz mostrar a hora, dia, mês, posição da terá e lua, sua fase e a estação do ano. Os 12 apóstolos surgem como cuco, entre 9h e 21h a cada batida de hora. Pode-se subir na torre, a 70 metros de altura, por 70/50 Kc (coroa tcheca ou koruna Ceská), o que equivale a € 3/ 2. O local fica cheio de turistas. Hoje, o prédio abriga um posto de informação turística.

Karluv Most, internacionalmente conhecida como Charles Bridge, é a atração mais conhecida de Praga. Não é para menos: construída em 1537, foi a única ponte da cidade até 1841. Com 515 metros de comprimento e 10 metros de largura, é sustentada por 16 arcos, apresentando torres fortificadas em suas extremidades. Nela, há 30 esculturas de santos em suas laterais, instaladas entre 1683 e 1928. A estátua mais antiga é a de São João que, quando tocada, promete boa sorte.

Národní Muzeum (National Museum) foi fundando em 1818 com o nome de “Museu Patriótico” e posteriormente deslocado para o edifício atual, construído entre 1885 e 1891 em estilo neo-renascentista. Abriga coleções de história, artes, mineralogia, petrologia, zoologia e paleontologia, totalizando 14 milhões de objetos. Fica no topo do Václavské Námesí, popular avenida de duas mãos, com canteiro no meio, com lojas, galerias, bares, casas de câmbio, hotéis, igreja e a estátua do príncipe Vaclov (Wencelas, ou Venceslau, em português) em seu cavalo. O hotel da nossa primeira noite fica nessa avenida, bem próxima ao museu. Aberto todos os dias, variando apenas o horário de funcionamento, de acordo com a época do ano. Entrada a 120/70 kc ou € 5/3 (estudante).

Museu do Comunismo é um museu privado, criado em 2002, que apresenta fotos, documentos, pôsteres e objetos que remetem à época da Thecoslováquia comunista e do domínio soviético sobre o país. É uma verdadeira aula de história, mostrando o cotidiano e abordando política, história, esportes, economia, educação, artes, propaganda, exército, polícia secreta e censura. Ingresso sai a 180/140 kc (estudante), ou seja, € 7/6. Situado na Príkope 10, 1º andar. Aberto diariamente. A visita vale a pena.

O Prazský Hrad (Castelo de Praga) está situado no Hradcany (Distrito do Castelo). Está situado no topo da cidade, sendo visto de longe. Sua imponência impressiona. É, na verdade, um complexo com palácio, igrejas, torres, museus, pátios, jardins, ruas e casas históricas, que soma 45 hectares. Fundado no século IX, era residência de príncipes e reis da Boêmia, sendo hoje o centro do poder político tcheco. Desde 1918, é a residência do presidente e palco de concertos e apresentações públicas. O acesso ao castelo é livre, devendo-se pagar para visitar as atrações que ali estão. As principais são: Basilica de St. George, Old Royal Palace e Golden Lane, que sai por 250/125 kc ou € 10/5 (estudante).

Logo após a entrada no castelo, está a Katedrála Sv. Víta (St. Vitus Cathedral) – catedral fundada em 1344 e finalizada em 1929, incrivelmente 600 anos de construção. Tem 124 m de comprimento e sua torre, quase 100 m de altura, e 287 degraus. Os vitrais demonstrando o Julgamento Final e as tumbas de reis e príncipes tchecos, localizadas nas capelas da catedral, são destaques nessa construção.

Starý Královský Palác (Old Royal Palace) foi residência de príncipes e reis da Boêmia até o século XVI, construído originalmente sobre um palácio romano no século IX e refeito nos estilos gótico e renascentista, até ser duramente avariado por um incêndio em 1541. A atual remodelação data da metade do século XVIII. Apresenta dezenas de salas históricas estonteantes com pomposos brasões; a principal é o salão gótico Hall Vladislav, de 1500, onde os antigos monarcas eram coroados. Ele é bem extenso, há um passeio ao lado dele por onde podemos caminhar e apreciar, também, uma bela vista de Praga, já que está no alto da colina. Aberto diariamente, das 9h às 17h (abr/out) e das 9h às 16h (nov/mar). Entrada a 140/70 kc ou € 6/3 (estudante).

A Bazilika Sv. Jirí (Basilica of St. George), logo após a Katedrála Sv. Vita, é o prédio de arquitetura românica mais bem preservado da região da Boêmia e a mais antiga construção religiosa da região do castelo, fundada em 920 pelo príncipe Uratislav I e reconstruída durante o século XII. A atual fachada barroca, de cor vinho, é do século 17. Destaque para a capela de Santa Ludmila, a primeira mártir cristã tcheca. A basílica faz parte do Benedict Convent, convento de beneditinos que hoje abriga a Bohemia National Gallery, museu com arte antiga da Boêmia. Aberto diariamente, das 9h às 17h (abr/out) e das 9h às 16h (nov/mar). Ingresso por 100/50Kc ou € 4/2 (estudante).

Para quem tiver tempo, o castelo oferece ainda outras atrações. Entre eles estão o Obrazárna Prazského Hradu (Prague Castle Gallery), no segundo pátio, construída nos anos 1960, em um lugar antes ocupado por estábulos, que hoje abriga coleções de pinturas barrocas. Entrada permitida entre 10h e 18h e o ingresso custa 100/50Kc (estudante); e a Prasná Brána (Powder Tower) ou Torre de Pólvora, ao lado esquerdo da catedral, apresentando exposições com temas dedicados à defesa do castelo. Aberta diariamente, das 10h às 18h; entrada a 150Kc ou € 6. O hotel da nossa segunda noite fica bem pertinho da torre de pólvora.

Mais distante, próximo à saída das escadarias, está o Lobkowiwicz Palace, área do palácio que apresenta coleções do Museu Nacional ilustrando a história tcheca, incluindo jóias reais (eventualmente este prédio pode estar fechado). Aberto de terça a domingo, das 9h às 17h, entrada a 50/30Kc, ou seja, € 2/1,30 (estudante). Por ali fica o Burgrave Palace, onde hoje está o Toy Museum, Museu do Brinquedo, onde, entre bonecas de porcelana, carrinhos e soldadinhos de chumbo, destaca-se uma coleção de bonecos de artistas, inclusive um bizarro Michael Jackson (sempre ele). Funciona diariamente, entre 9h30 e 17h. Para entrar, o valor é o mesmo do palácio.

Zlatá Ulicka (Golden Lane) é uma área que merece mais atenção. Pegue um desvio à esquerda, próximo ao final, para onde vários turistas estarão indo. É uma ruela com casas pequenas de portas super baixas, onde os trabalhadores do castelo moravam no século XVI, construídas sobre o que era antigamente uma fortificação gótica. O segundo andar liga quase todas elas, hoje a maioria devidamente pintada e convertida em lojinhas de souvenirs. O destaque maior fica com a casa de número 22, onde Kafka viveu e escreveu entre 1916/17. Kafka (1883-1924) foi o precursor da literatura moderna ocidental, especialmente do conto. No leito de morte, pediu ao amigo Max Brond que queimasse seus textos, por não achar que eles fossem bons. O amigo o desobedeceu e suas obras foram publicadas, fazendo parte hoje da biblioteca de clássicos da literatura mundial.

Há o Franz Kafka Museum (na Hergetova Cihelná) que conta a vida literária do tcheco. Aberto todos os dias, das 10h às 18h. Entrada a 120/60 kc ou € 5/2,50 (estudante).

Loreta Convent é um imponente convento de estilo barroco apresentando tesouros sacros do século XVI ao XVIII, incluindo um adorno com 6.222 diamantes. Um carrilhão com 30 sinos datado do século XVII toca a cada hora, entre 9h e 18h. Atravessando a praça, encontra-se o Cerninsky Palàc (Cernín Palace), que funciona atualmente como Ministério de Assuntos Estrangeiros. Situado na Loretánské Námestí 7, em Hradcany, mas fora da área do castelo, próximo a ele, morro acima. Aberto de terça a domingo, entre 9h e 12h15 e 13h e 16h30, entrada a 90/70Kc ou € 4/3 (estudante).

Chrám Sv. Mikuláse (Igreja de São Nicolau) é uma igreja em estilo barroco, com cúpulas verdes, construída em 1756. Já foi palco para apresentações de Mozart. Freqüentemente há concertos no local, geralmente às 18h. Assistimos a um por 200 kc ou € 8. Ao lado, pode-se subir na torre de 215 degraus por 40/30Kc ou € 1,64/1,23 (estudante) e apreciar a vista. Situado na praça Malostranské Námestí, aberta das 9h às 17h (16h no inverno). A entrada custa 60/30Kc ou € 2,50/150 (estudante).

Kostel Panny Marie Vítezné (Church of Our Lady Victorious) foi construída em 1611, também em estilo barroco, e remodelada entre 1634-69 pela ordem das carmelitas. A igreja é famosa por sua estátua do Menino Jesus de Praga, doada em 1623. No local, há concertos por preços que giram em torno de 500Kc ou € 20. Fica na Karmelitská 9, aberta de segunda a sábado, das 8h30 às 19h; e domingo, das 8h30 às 20h. A entrada na igreja é gratuita. Há pinturas que retratam o Menino Jesus de Praga e peças de roupas que teriam sido feitas para ele.

O Museu Medieval de Instrumentos de Tortura (Museum of Medieval Torture Instruments) contém dezenas de equipamentos de tortura utilizados na Europa, de cintos de castidade a sarcófagos – todos com pregos, é claro – e ilustrações com textos explicativos. Na Mostecká 21, aberto diariamente entre 10h e 22h. Entrada a 140Kc ou € 6.

Bertramka (Mozart Museum) é um palacete, datado do século XVII, onde o compositor Amadeus Mozart se hospedava quando de suas inúmeras visitas a Praga entre 1787-91, com exposição de pertences e manuscritos. Destaque para dois pianos usados por ele em apresentações em Praga e uma mecha do cabelo do músico. Foi neste local que Mozart finalizou a ópera Don Giovanni. Concertos são realizados no local, a central de informações informa a programação cultural. Situado na Mozartova 169, para chegar pegue o metrô Andel. Aberto entre 9h e18h (abr/out) e entre 9h30 e 16h (nov/mar). O ingresso sai a 110/50Kc ou € 5/2 (estudante).

Há, também, o Antonín Dvorák Museum, em homenagem ao famoso compositor tcheco Antonín Dvorák (1841-1904). Apresenta objetos particulares e recebe exposições temporárias sobre o músico. Fica na Nové Mesto. Entrada a 50/25 kc ou € 2/1. Ainda existe outra casa dedicada a ele, o Antonín Dvorák Memorial, situada no local onde a família viveu. Aqui, a exposição foca na sua juventude. Situada na Nelahozeves 12. Entrada a 40/25 kc ou € 1,50/1 (estudante).

Finalizamos o passeio na Josefov (Bairro Judaico), surgido no século XIII. Foi reformado entre 1893 e 1913 e hoje é, provavelmente, o conjunto de prédios e monumentos judaicos mais resguardados da Europa. Durante a Segunda Guerra Mundial, não foi muito atingida, o que explica a preservação das construções em toda a cidade de Praga. O bairro é acessado a pé ou de metrô, na estação Zelivského.

Compramos um ingresso por 200 kc ou € 8 (estudante), válido para ingressar no Zidovské Muzeum Praha (Museu Judaico de Praga), que compreende seis atrações históricas. Começamos pela Pinkas Synagogue, construída em 1535. Hoje, é um memorial com os nomes de 77.297 mil judeus mortos na Boêmia e na Morávia, durante a Segunda Guerra. No andar superior, fica uma exposição bem marcante: desenhos feitos pelas crianças que foram presas no campo de Terezín, entre 1942-44. Das 8 mil crianças deportadas, com menos de 15 anos, pouco mais de 200 sobreviveram. Mais triste ainda é constatar três datas nos desenhos: a de nascimento da criança, a data em que o desenho foi feito e a morte da criança. Impossível não se emocionar e se chocar com as atrocidades cometidas.

Do lado fica o Old Jewish Cemetery (Cemitério Antigo), um dos cartões-postais de Praga. Impressionante cemitério, com cerca de 12 mil sepulturas, o de maior número pela menor área. Sem lugar para enterrar seus mortos, as lápides foram sobrepostas umas às outras. Os túmulos datam desde o século XIII até o XVIII. É proibido fotografar no cemitério. Mais tarde, os mortos passaram a ser enterrados no New Jewish Cemetery, onde está o escritor Kafka.

A Klausen Synagogue fica na saída do Cemitério Antigo, data do século XVII e foi reconstruída por volta de 1880. Apresenta a exposição “Tradições e Costumes Judaicos”. Bem próximo, fica o The Cerimonial Hall, edifício românico de 1912, funciona como um museu, completando a mostra das tradições judaicas, enforcando temas como doença e medicina no gueto, morte e cemitérios judaicos na Boêmia e Morávia.

Ainda com o ingresso do museu judaico, visitamos a Maisel Synagogue, erguida entre 1590 e 1592 e renovada em estilo barroco, em 1689, após um incêndio. A Spanish Synagogue, um pouco mais afastada, na Vezenská 1, é de 1868, e bem curiosa por seu estilo mouro. Essas duas sinagogas apresentam exposições com a história dos judeus da Boêmia desde o século X até hoje.

O ingresso só não inclui o acesso a Staronová Synagoga (Old New Synagogue). É a mais antiga da Europa, datada do final do século XIII, ainda em funcionamento e a principal utilizada pela comunidade judaica da cidade. Aberta para visitação de domingo à sexta, das 9h30 às 10h (abr/out) e das 9h30 às 16h30 (nov/mar). A entrada custa 200/140 kc ou €8/6 (estudante).

Para fechar bem o dia, tomamos um café em uma das inúmeras cafeterias da cidade. Praga é belíssima e vale cada rua, cada esquina visitada. A vontade é de ficar mais tempo.

À noite, nesse mesmo dia (18 de setembro), seguimos para Cracóvia, na Polônia. Foram 9 horas de viagem de trem. Pagamos aproximadamente € 27 pela passagem. Os trens em Praga são mais antigos, mas funcionam bem.

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