Paris, na França - 4ª Parte

sábado, 27 de setembro de 2008

Musée du Louvre (Museu do Louvre) é parada obrigatória para todo turista. Grandioso, une o antigo ao moderno e contemporâneo. Na sua entrada, há uma pirâmide com 21 m de altura e 200 toneladas de vidro e vigas.


O museu é dividido em três pavilhões: Sully, Richelieu e Denon. Estas três regiões correspondem às três alas do edifício e levam os nomes de três grandes funcionários do estado: Sully (ministro da fazenda de Henry IV), Richelieu (ministro de Luís XIII) e Denon (primeiro ministro do museu central de arte durante Napoleão I). Existem também 4 níveis (subterrâneo e do primeiro ao terceiro andar). Ao pagarmos o ingresso de € 9, recebemos um mapa contendo informações sobre as sessões distribuídas em Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Etruscas e Romanas; esculturas; objetos de arte; moedas; pinturas; Louvre medieval; e muito mais. Há, ainda, museu de artes decorativas, de moda e de tecido.

Construído pelo rei Charles V (rei da França em 1364-1380) para ser uma fortaleza medieval (pode-se verificar no subsolo as ruínas do castelo), foi convertido em palácio dos Reis da França (que depois se mudaram para o Palácio de Versalhes) e transformado em museu em 1793.

As galerias que expõem as pinturas são as mais visitadas na direção Denon, principalmente por conter obras de pintores célebres no mundo das artes. Uma das obras de maior destaque é a pintura de Leonardo da Vinci, La Gioconda, retrato de Mona Lisa, que ganhou sala e iluminação novas. Outro grande destaque é a estátua grega Vênus de Milo, que representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia, um escultor do período da história da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedônia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.

O tíquete, válido por um dia, permite entrar e sair do museu, mas é impossível conhecê-lo em um só dia. O jeito é voltar. Vale lembrar que, no primeiro domingo de cada mês, o acesso é gratuito. Para chegar, pegue o metrô 1 e 7 até Palais Royal. Está na rue de Rivoli. Caminha-se apenas um pouco até o museu.

Château de Versailles (Palácio de Versalhes) é o símbolo da monarquia absolutista, a qual Luís XIV sustentou. Considerado um dos maiores do mundo, o palácio possui 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa e, por muitas vezes, copiado. O Castelo de Schönbrunn, em Viena, é um exemplo. Pode ser dividido em quatro partes: o prédio principal do palácio, com seus salões, quartos e corredores impressionantes (em especial o Salão dos Espelhos, com 73 m de comprimento, 12,30 m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente espelhos que refletem a vista dos jardins); o suntuoso parque com seus jardins e desenhos geométricos e luxuosas fontes (só os jardins já merecem a visita); e os dois palácios menores, Grand Trianon e Petit Trianon. Como o parque é grande, há alguns carros elétricos que podem ser alugados para percorrer o espaço. O preço é salgado: € 30. Para entrar no palácio paga-se € 13,50, com direito a audioguia. Para chegar lá, peque o trem RER C5 até a estação Versailles, que fica bem perto da entrada do palácio. Aberto de novembro a março, das 9h às 17h30; e de abril a outubro, das 9h às 18h30. Só não abre às segundas-feiras. Alguns locais têm entrada liberada no primeiro domingo do mês entre nov/mar.

Leia um pouco mais sobre Versalhes. É um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governaram a França durante a menoridade de Luís XIV, foi procurado um local próximo de Paris, porém suficientemente afastado dos tumultos e doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes e, ao longo das décadas seguintes, expandiu-o até torná-lo o maior palácio do mundo.

Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas ampliações – apartamentos reais, cozinhas e estábulos – que formaram o Pátio Real.

Le Vau não concluiu as obras. Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes).

Em 1837, o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre.

Outro lugar interessante são as Catacombes (Catacumbas), túneis de inspeção (de esgoto e águas pluviais) do século XVIII, num total de 20 a 25 m de profundidade, para onde passaram a ser transferidos corpos e ossadas de cemitérios que lotavam. Desce-se seis andares e caminha-se em torno de 1,5 km vendo os restos mortais de 6 milhões de parisienses, organizados “artisticamente” ou toneladas de caveiras. A inscrição na entrada é assustadora: “Pare: é aqui o império da morte”. Localizado na Place Denfert-Rochereau. Acesso pelos metrôs 4, 6 ou RER B até a estação Denfert-Rochereau. Saia e atravesse a rua. Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h (último acesso às 16h). Ingresso a € 7/3,50 (14 a 26 anos).

No último dia, descobrimos o Château de Vincennes, fortaleza construída por São Luís e Felipe, o Belo, durante a Guerra dos Cem Anos, adaptada posteriormente para ser o palácio de verão dos Bourbon. O ponto mais alto do complexo é a torre medieval, Le Donjon, com 50 m de altura, erguida entre 1337-1373. Há, também, uma bela capela no interior. A linha A do trem (RER) leva até o local. Entrada gratuita.

Para as compras, o melhor lugar é a Galerie Lafayette 40, na Boulevard Haussmann. Acesso pelos metrôs 8 e 9 até Chaussée d’Antin. Essa é a loja de departamentos mais turística da França; para comprar perfumes é ideal. O Forum les Halles (acesso metrô Chatelet) é um grande shopping com muitas lojas. A FNAC vende eletroeletrônicos e, na rue Du Rivoli, próximas ao Museu do Louvre, encontram-se lojas de souvenirs.

No dia 28, voltamos para Lisboa, em Portugal. De lá partia nosso voo de volta ao Brasil, em 29 de setembro.

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