Paris, na França - 2ª parte

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O Conciergerie, prédio construído no século XIV como um palácio real, mas logo transformado em uma prisão. Seu auge foi durante o “Reinado do Terror” (1793-94), quando milhares de prisioneiros aguardavam a decapitação na guilhotina, entre eles a rainha Marie-Antoinette e os políticos franceses influentes na Revolução Francesa, Robespierre e Danton. Permaneceu como presídio até 1914. O local mostra, hoje, reconstituições de quartos, celas especiais e da câmara de tortura. Para chegar, caminhe em direção à Notre-Dame pelo lado esquerdo da ilha. Entrada principal pela Boulevard du Palais. Aberto diariamente, das 9h30 às 18h. Acesso a € 6,50/4,50 (até 25 anos) ou € 9 combinada com a Sainte-Chapelle.

Bem próximo a Notre-Dame, está o Hôtel de Ville – a prefeitura de Paris. O prédio é belíssimo, já tendo sido a câmara municipal no século XVII. Em 1781 foi incendiado durante a Comuna de Paris (primeira República Proletária da história), sendo reconstruído alguns anos depois.

Centre d’Art et de Culture Georges Pompidou (Centro Cultural Gerges Pompidou), também conhecido como Beaubourg, é uma das grandes atrações de Paris devido à sua ousada estrutura metálica com todas as vigas e tubulações expostas, arquitetada por Renzo Piano. Tem biblioteca, multimidioteca, salas de exposições e cinemas. Além disso, possui um acervo de arte moderna e contemporânea no Musée National d’Art Moderne, com obras de Duchamp, Brancusi e Chagall, entre outras do século XX. Fica perto do Hôtel de Villle e do rio Sena. A entrada é gratuita, sendo cobrado ingresso para as exposições temporárias no museu.

Próximo a essa área há muitos bares e cafés. Um deles é o La Pause – Beaubourg (77 rue de la Verrerie esquina com 12 rue du Renard). Paramos para tomar um champagne. A taça custa € 6,20.

Finalmente, pegamos o metrô para ver o símbolo-mor de Paris, a Torre Eiffel. A caminho, já a tinha visto de relance. O acesso é pelo metrô 6 até Bir Hakeim ou RER (trem de subúrbio) C até Tour Eiffel. Ela é divina, encantadora em seus 324 metros de altura.

O marco mais famoso da capital francesa foi construído por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa. É hoje o monumento mais visitado do mundo, recebendo anualmente mais de seis milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para subir aos seus três pisos. Na França, ela é carinhosamente chamada de “A Dama de Ferro”.


A Torre Eiffel, duas vezes mais alta que a Grande Pirâmide do Egito ou a cúpula da Basílica de São Pedro, foi construída em apenas alguns meses e seu custo foi relativamente baixo. A entrada até o 1º andar custa € 4,80; até o 2º, € 7,80; e até o 3º, € 12. Nós fomos até o segundo andar, pois é o suficiente para você ver toda a cidade e ainda tirar excelentes fotos. Se subir a pé, pelos degraus, sai mais barato. Vale a pena subir. A visão é deslumbrante.

À frente da Torre Eiffel está o Palais de Chaillot (Palácio de Chaillot). São dois prédios simétricos de colunas que abrigam uma série de museus: Musée de la Marine (História Naval Francesa), Musée de l’Homme (Antropologia), Musée National des Monuments Français (Artes dos Monumentos Franceses), Musée Du Cinéma Henri Langlois (especialmente cinema francês) e o Théatre National du Chaillot. Situado no Jardim du Trocadéro, com sua bela fonte e esculturas de bronze. Acesso de metrô pela Estação Trocadero. Por aqui, também chega-se à Torre Eiffel.

Atrás da Torre Eiffel está a École Militaire (Escola Militar), um complexo de edifícios, abrigando as instalações de diferentes instituições de ensino militar. Foi fundada em 1750 por Luís XV. Com projeto de Ange-Jacques Gabriel, a construção começou em 1752, mas apenas em 1760 o local passou a funcionar como escola.

Arc de Triomphe (Arco do Triunfo), símbolo da nacionalidade francesa, foi construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, o monumento detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais, e representa todos os soldados que morreram lutando, especialmente na Primeira Guerra Mundial. Em sua base, situa-se o La Tombe Du Soldat Inconnu (Túmulo do Soldado Desconhecido – 1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. No topo, há um pequeno museu que conta a história da obra. Para subir, paga-se € 9/5,50 (até 25 anos). Gratuito no primeiro domingo de cada mês.

La Défense é o maior conjunto de escritórios da Europa com uma arquitetura de ponta, uma versão moderna do Arco do Triunfo: Arche de La Défense ou Le Grande Arche. Foi inaugurado em 1989, exatamente 200 anos após a Revolução Francesa.

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