Paris, na França - 1ª Parte

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Viajamos de trem, pela empresa Hispeed, para a estação Gare du Nord, em Paris. Na compra da passagem, ganhamos um cronograma com todos os horários de trem. O bilhete custa € 92 ou € 95,50, com lugar marcado. Foram 6 horas de viagem.

Para comemorar a nossa viagem a Paris, nos permitimos tomar uma taça de vinho no bar do trem.

Foram 4 dias maravilhosos de sol na cidade mágica. Não poderia ter sido melhor. Nós conseguimos fazer uma reserva de 3 dias no Ibis Hotel Paris Porte d'Orléans 33, rue Barbès – MONTROUGE. O hotel é ótimo e situado perto de um metrô, que é bastante importante. Ao consultar os hotéis dessa rede, atente para o endereço, pois são mais de 40 na capital francesa.

A cidade fica lotada de turistas. É recomendável verificar um hotel antes de chegar lá.

Ainda tínhamos que conseguir um hotel para a primeira noite. Então, optamos por um hotel próximo à estação Gare Du Nord. Há vários, por isso vale a pena passar em alguns e pesquisar os preços. Pagamos € 60 por uma noite, sem café da manhã.

Paris é linda, sem nenhum exagero e tem muito a oferecer, até mesmo nos bairros considerados subúrbios. Com mais de 2 milhões de habitantes, é cortada pelo Rio Sena e possui inúmeros prédios e museus históricos tão belos que não nos cansamos de admirar. E para tornar o passeio ainda melhor, os cafés com mesas e alguns, até com poltronas, nas calçadas são um convite para sentarmos e olharmos como a vida passa na cidade.

Mais uma vez, o sistema de transporte é eficiente, como em todos os países que visitamos.

São três estações de ônibus e seis estações de trem, cada qual com sua estação de metrô e servindo diferentes partes do país e do continente.

Os metrôs são divididos em zonas, marcadas do centro à periferia. Nas zonas 1 e 2 estão a maioria dos locais visitados pelos turistas. O preço do bilhete é de € 1,40 para uma viagem ou € 10,90 para 10 viagens. Compensa comprar o bilhete com mais viagens, pois Paris é grande e são muitas atrações turísticas. Passa-se o tíquete na catraca e o pega de volta. O importante é guardá-lo até o final da viagem, pois é o seu recibo. Em geral, as estações funcionam das 5h30 à 1h da manhã. Algumas linhas diferem em seus horários, mas basta conferi-los nos guichês.

O mesmo tíquete do metrô vale para o ônibus, com mesmos valores, mas validade de 1 hora. Nesse caso, deve ser carimbado por uma máquina dentro do veículo, que registra a data e a hora de embarque.

O RER é um trem de subúrbio com 5 linhas (A, B, C, D e E) que liga Paris às cidades-satélites (incluindo Versailles e Eurodisney) e aos aeroportos. Esses trens dividem as estações com metrô, são mais rápidos por fazerem menos paradas e tem um horário fixo.

Paris tem dois aeroportos principais: o Charles de Gaulle, em Roissy (ao norte), e o Orly (ao sul), ambos acessados pelo RER (linha B por € 10 e linha C por € 5,75).

Nessa região, ao norte de Paris, fica o bairro Montmartre. Ponto de encontro de artistas e intelectuais há mais de cem anos, é uma área bem descontraída, com restaurantes de música ao vivo e cafés. O filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” foi todo rodado lá.

Acuada pela guerra franco-prussiana, a França vivia dias negros na década de 1870. A inevitável invasão de seu território por tropas estrangeiras e a perspectiva da tomada da capital eram dadas por certas.

Foi neste cenário de poucas esperanças que dois empresários católicos, Alexandre Legentil e Rohault de Fleury, fizeram um voto religioso de edificar uma grande basílica em honra ao Sagrado Coração de Jesus, caso sua nação conseguisse vencer este infortúnio.

Apesar do longo cerco, Paris saiu ilesa da guerra e, sob as bênçãos do Arcebispo Guibert, a obra foi iniciada em 1875 e concluída em 1914, mas somente foi oficialmente consagrada cinco anos depois, em virtude da ocupação alemã durante a Primeira Grande Guerra.

Construída no topo da colina de Montmartre em pedra travertina de imaculado branco, a Basílica Sacré Couer (ou Basílica Sagrado Coração de Jesus) é acessível por uma longa escadaria e também por um bondinho. Com sua bela arquitetura e obras de arte, pode-se afirmar que é uma das mais belas de Paris, além de oferecer uma bela vista da cidade.

Descendo a colina, algumas ruas abaixo (Boulevard de Clichy 82), está o Moulin Rouge, fundado em 1889. É o cabaré mais famoso de Paris, tantas vezes retratado no cinema. Continua atraindo freqüentadores, que pagam €145-175 para show/jantar. O prédio é pequeno e simples, com o conhecido moinho de vento na sua fachada.

Imperdível é caminhar às margens do rio Sena e passear de Bateaux-Mouches (barco), pois muitos dos locais históricos e turísticos estão à sua beira. O passeio custa € 10 e, realmente, vale a pena.

Quartier Latin é um dos bairros de Paris com maior tradição boêmia, filosófica e intelectual, repletas de livrarias, cafés, restaurantes e bares. Foi palco das históricas revoltas estudantis de 1968. Situado na margem esquerda do rio Sena, na altura da estação de metrô de St. Michel, junto ao Jardim de Luxemburgo e à Universidade de Sorbonne.

Perto da Universidade de Sorbonne, está o Jardin du Luxembourg (na Boulervard St. Michel, metrô Odeón), aberto no século XIX, com permissão do seu dono, o conde de Provença, que cobrava uma pequena taxa para os visitantes provarem frutas do seu pomar. Balzac, Baudelaire, Victor Hugo e Sartre foram alguns dos escritores franceses que freqüentaram o lugar. Aberto, em geral, no verão, a partir das 7h; e no inverno, às 8h.

Caminhando-se mais um pouco, chega-se ao Pantheón. Se estiver longe, o acesso é pelo RER B (estação Luxembourg). Idealizado como uma igreja no final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, foi convertido num Panteão, edifício onde se depositam restos mortais dos que ilustraram sua pátria. Lá estão os túmulos de Voltaire, Rousseau, Victor Hugo e Louis Braille (criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome), entre outros. Aberto diariamente, das 9h30 às 18h30. Entrada a € 7/4,50 (estudante).

Île de la Cité é uma pequena ilha no meio do Sena onde Paris nasceu. Foram descobertas evidências da passagem da tribo gaulesa dos parisii – por isso o nome da cidade – pelo local no século 3 a.C. Na ilha estão a Catedral de Notre-Dame, a Conciergerie e a Saint-Chapelle.

Cathédrale de Notre-Dame (Catedral de Notre-Dame), templo gótico iniciado em 1163 e finalizado em 1345. Belíssima com seus vitrais, janelas, portais e pintura. Até a torre, são 387 degraus, donde pode-se ver as gárgulas que inspiraram o desenho da Disney. Nela, Napoleão foi coroado em 1804. Situado na Île de la Cité, todas as estradas são medidas fazendo referência a um marco zero localizado na praça. Ali estão as estátuas de Carlos Magno e Joana d’Arc. A entrada no templo é gratuita, fica aberto das 7h45 às 18h45. Para subir nas torres (10h às 17h30), ingresso a € 7,50/4,80 (estudante). Gratuito no primeiro domingo de cada mês.

Sainte-Chapelle, obra de Luís IX de 1248, uma belíssima capela iluminada por 15 vitrais com passagens da Bíblia. Situada entre a Conciergerie e a Notre-Dame. Abre todos os dias, das 9h30 às 18h (nov/fev, das 9h às 17h). Ingresso a € 6,10/4,10 (menores de 26) ou € 9 em visita combinada com a Conciergerie.

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