Europa - 9 países

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Foram 23 dias (de 05 de setembro a 28 de outubro de 2009) em 9 países: Portugal, Espanha, Suíça, Áustria, Alemanha, República Tcheca, Polônia, Holanda e França. Foi, sem dúvida, a nossa melhor viagem.

Praticamente, atravessamos todos esses países de trem, o que facilita muito o acesso. Podemos comprar a passagem na hora, a bagagem pode ser levada na própria cabine, as viagens são rápidas e confortáveis e as paisagens, belas.

Outra facilidade é a moeda – o Euro –, adotado em todos eles, com exceção da Suíça (Franco Suíço), da República Tcheca (Coroa Tcheca) e da Polônia (Zloty).

Quanto ao fuso horário, no início é estranho, mas depois nos acostumamos. São 5 horas a mais em relação ao Brasil.

Brasileiros não precisam de visto em nenhum desses países.

A Europa é imperdível para os amantes da história e da cultura. Ruas charmosas, cafés aconchegantes, parques e praças com muita área verde, catedrais e castelos medievais, museus, igrejas e palácios repletos de obras valiosas, são razões mais que suficientes para visitá-la. Impossível deixá-la sem planejar um retorno. Nós esperamos que o nosso seja breve.

Simone Rodrigues e Ricardo Viana.

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Paris, na França - 4ª Parte

sábado, 27 de setembro de 2008

Musée du Louvre (Museu do Louvre) é parada obrigatória para todo turista. Grandioso, une o antigo ao moderno e contemporâneo. Na sua entrada, há uma pirâmide com 21 m de altura e 200 toneladas de vidro e vigas.


O museu é dividido em três pavilhões: Sully, Richelieu e Denon. Estas três regiões correspondem às três alas do edifício e levam os nomes de três grandes funcionários do estado: Sully (ministro da fazenda de Henry IV), Richelieu (ministro de Luís XIII) e Denon (primeiro ministro do museu central de arte durante Napoleão I). Existem também 4 níveis (subterrâneo e do primeiro ao terceiro andar). Ao pagarmos o ingresso de € 9, recebemos um mapa contendo informações sobre as sessões distribuídas em Antiguidades Orientais, Egípcias, Gregas, Etruscas e Romanas; esculturas; objetos de arte; moedas; pinturas; Louvre medieval; e muito mais. Há, ainda, museu de artes decorativas, de moda e de tecido.

Construído pelo rei Charles V (rei da França em 1364-1380) para ser uma fortaleza medieval (pode-se verificar no subsolo as ruínas do castelo), foi convertido em palácio dos Reis da França (que depois se mudaram para o Palácio de Versalhes) e transformado em museu em 1793.

As galerias que expõem as pinturas são as mais visitadas na direção Denon, principalmente por conter obras de pintores célebres no mundo das artes. Uma das obras de maior destaque é a pintura de Leonardo da Vinci, La Gioconda, retrato de Mona Lisa, que ganhou sala e iluminação novas. Outro grande destaque é a estátua grega Vênus de Milo, que representa a deusa grega Afrodite, do amor sexual e beleza física. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura, que data de cerca de 130 a.C., e que se pensa ser obra de Alexandros de Antióquia, um escultor do período da história da Grécia compreendido entre a morte de Alexandre III (O Grande) da Macedônia em 323 a.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.

O tíquete, válido por um dia, permite entrar e sair do museu, mas é impossível conhecê-lo em um só dia. O jeito é voltar. Vale lembrar que, no primeiro domingo de cada mês, o acesso é gratuito. Para chegar, pegue o metrô 1 e 7 até Palais Royal. Está na rue de Rivoli. Caminha-se apenas um pouco até o museu.

Château de Versailles (Palácio de Versalhes) é o símbolo da monarquia absolutista, a qual Luís XIV sustentou. Considerado um dos maiores do mundo, o palácio possui 2.000 janelas, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Construído pelo rei Luís XIV, o Rei Sol, a partir de 1664, foi por mais de um século modelo de residência real na Europa e, por muitas vezes, copiado. O Castelo de Schönbrunn, em Viena, é um exemplo. Pode ser dividido em quatro partes: o prédio principal do palácio, com seus salões, quartos e corredores impressionantes (em especial o Salão dos Espelhos, com 73 m de comprimento, 12,30 m de altura e iluminada por dezessete janelas que têm a sua frente espelhos que refletem a vista dos jardins); o suntuoso parque com seus jardins e desenhos geométricos e luxuosas fontes (só os jardins já merecem a visita); e os dois palácios menores, Grand Trianon e Petit Trianon. Como o parque é grande, há alguns carros elétricos que podem ser alugados para percorrer o espaço. O preço é salgado: € 30. Para entrar no palácio paga-se € 13,50, com direito a audioguia. Para chegar lá, peque o trem RER C5 até a estação Versailles, que fica bem perto da entrada do palácio. Aberto de novembro a março, das 9h às 17h30; e de abril a outubro, das 9h às 18h30. Só não abre às segundas-feiras. Alguns locais têm entrada liberada no primeiro domingo do mês entre nov/mar.

Leia um pouco mais sobre Versalhes. É um castelo real localizado na cidade de Versalhes, uma aldeia rural à época de sua construção, mas atualmente um subúrbio de Paris. Desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família Real ser forçada a voltar à capital em 1789, a Corte de Versalhes foi o centro do poder do Antigo Regime na França.

Em 1660, de acordo com os poderes reais dos conselheiros que governaram a França durante a menoridade de Luís XIV, foi procurado um local próximo de Paris, porém suficientemente afastado dos tumultos e doenças da cidade apinhada. Paris crescera nas desordens da guerra civil entre as facções rivais de aristocratas, chamada de Fronde. O monarca queria um local onde pudesse organizar e controlar completamente um Governo da França por um governante absoluto. Resolveu assentar no pavilhão de caça de Versalhes e, ao longo das décadas seguintes, expandiu-o até torná-lo o maior palácio do mundo.

Incumbido da tarefa de transformar o que era o pavilhão de caça de Luís XIII no mais opulento palácio da Europa, o arquiteto Louis Le Vau reuniu centenas de trabalhadores e começou a construir um novo edifício ao lado do já existente. Foram assim realizadas sucessivas ampliações – apartamentos reais, cozinhas e estábulos – que formaram o Pátio Real.

Le Vau não concluiu as obras. Após sua morte Jules Hardouin-Mansart tornou-se, em 1678, o arquiteto responsável por dar continuidade ao projeto de expansão do palácio. Foi quem construiu o Laranjal, o Grande Trianon, as alas Norte e Sul do palácio, a Capela e a Galeria de Espelhos (onde foi ratificado, em 1919, o Tratado de Versalhes).

Em 1837, o castelo foi transformado em museu de história. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes trabalhados, projetados por André Le Nôtre.

Outro lugar interessante são as Catacombes (Catacumbas), túneis de inspeção (de esgoto e águas pluviais) do século XVIII, num total de 20 a 25 m de profundidade, para onde passaram a ser transferidos corpos e ossadas de cemitérios que lotavam. Desce-se seis andares e caminha-se em torno de 1,5 km vendo os restos mortais de 6 milhões de parisienses, organizados “artisticamente” ou toneladas de caveiras. A inscrição na entrada é assustadora: “Pare: é aqui o império da morte”. Localizado na Place Denfert-Rochereau. Acesso pelos metrôs 4, 6 ou RER B até a estação Denfert-Rochereau. Saia e atravesse a rua. Aberto de terça a domingo, das 10h às 17h (último acesso às 16h). Ingresso a € 7/3,50 (14 a 26 anos).

No último dia, descobrimos o Château de Vincennes, fortaleza construída por São Luís e Felipe, o Belo, durante a Guerra dos Cem Anos, adaptada posteriormente para ser o palácio de verão dos Bourbon. O ponto mais alto do complexo é a torre medieval, Le Donjon, com 50 m de altura, erguida entre 1337-1373. Há, também, uma bela capela no interior. A linha A do trem (RER) leva até o local. Entrada gratuita.

Para as compras, o melhor lugar é a Galerie Lafayette 40, na Boulevard Haussmann. Acesso pelos metrôs 8 e 9 até Chaussée d’Antin. Essa é a loja de departamentos mais turística da França; para comprar perfumes é ideal. O Forum les Halles (acesso metrô Chatelet) é um grande shopping com muitas lojas. A FNAC vende eletroeletrônicos e, na rue Du Rivoli, próximas ao Museu do Louvre, encontram-se lojas de souvenirs.

No dia 28, voltamos para Lisboa, em Portugal. De lá partia nosso voo de volta ao Brasil, em 29 de setembro.

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Paris, na França - 3ª Parte

Place de la Concorde, a maior praça da França e a segunda de Paris, é um local de fatos marcantes da história francesa. A guilhotina que decapitou mais de 1.300 pessoas, entre elas, o rei Luís XVI, Maria Antonieta e os lideres revolucionários Danton e Robespierre, durante o Reinado do Terror (1793-94), ficava ali. Como marco histórico, onde as cabeças rolavam, existe hoje o Obelisco de Luxor, doado à França pelo império otomano em 1831. O monumento está alinhado com o Arco do Triunfo e com o Arco de La Défense. Concebida em 1755, a praça também abriga as fontes de água, implantadas pelo arquiteto Jacques Hittorf.

Ao lado da Place de La Concorde, está o Jardin des Tuileries, um dos mais antigos e importantes de Paris. Foi criado no século XVI, no estilo italiano, por ordem de Catarina de Médicis, para decorar o entorno do palácio das Tuileries, onde passava seus tempos livres.

Em 1664, o arquiteto André Le Nôtre, também autor do projeto do parque que rodeia o Palácio de Versalhes, transformou-o num jardim no estilo francês, formal e simétrico, cheio de estátuas ornamentais. Desde 1991, é considerado patrimônio mundial pela UNESCO.

Em frente à Place de La Concorde, está o Hotel des Invalides. A cúpula dourada da Église du Dôme, a maior atração do local, pode ser vista do alto da Torre Eiffel. Ali está o túmulo de Napoleão. Invalides é como se chamava este reduto hospitalar construído no século XVII por Luís XIV, o Rei Sol, para veteranos e inválidos de guerra. No Musée de l’Armée há armaduras medievais, armamento renascentista e colonial e as salas das últimas guerras. No Musée des Plans-Reliefs, maquetes de várias cidades francesas em localizações estratégicas. O Musée de la Libération homenageia aqueles que lutaram durante a Segunda Guerra, sob o comando do general Charles de Gaulle. Funciona das 10h às 18h, fechando somente na primeira segunda do mês. Ingresso a 8/6 (estudante).

Acima da Place de La Concorde estão a Place de La Madeleine e, nela, a Igreja de Santa Maria Madalena, projetada como um templo grego e consagrada como igreja em 1845; e a Ópera, na Place de l’Opera, teatro em estilo bolo de noiva do século XIX, destacando-se a escadaria em mármore de Carrara (comuna italiana da região de Toscana que produz e exporta mármore para todo o mundo) e para o teto pintado pelo pintor modernista Marc Chagall.

Champs-Elysées é a avenida mais charmosa de Paris, com seus cinemas, cafés, lojas de artigos de luxo. O nome refere-se aos Campos Elísios, o reino dos mortos na mitologia grega, o lugar dos infernos, onde jaziam as almas virtuosas. Esta avenida é servida pelos metrôs: Concorde, Charles de Gaulle - Étoile, Champs-Élysées - Clemenceau, Franklin D. Roosevelt e George V.

A avenida tem 71 m de largura por 1,9 km de comprimento, iniciando-se na Place de la Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tuileries, segue a orientação sudeste-noroeste e termina na praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo. O prolongamento para noroeste na direção do Grande Arco de La Défense é feito pela Avenida de La Grande Armée.

Os primeiros projetos de construção de uma grande avenida em linha reta no que é hoje o Champs-Élysées datam de 1667, pelo arquiteto Le Nôtre. A avenida foi sendo prolongada ao longo do século XVIII. É atualmente o local dos grandes desfiles patrióticos franceses, como o de comemoração do armistício da Primeira Guerra Mundial.

Todos os anos, o Tour de France, a mais famosa corrida ciclística do mundo, consagra seu vencedor numa última etapa que termina nos Champs-Elysées.

Musée dês Beaux-Arts de la Ville de Paris (Museu de Belas Artes), também conhecido como Petit Palais e Grand Palais, foi construído para a Exposição Universal de 1900. Com a reforma de 2005, ganhou mais dois espaços. Localizado na Avenida Winston Churchill. Acesso Metrô 1 ou 13 até Champs-Elysées/Clemenceau. A entrada é gratuita.

Musée Rodin, idealizado pelo artista plástico e escultor Auguste Rodin. Aberto desde 1919, expõe obras de Rodin, que esculpiu cerca de 200 obras. Entre elas, está “O Pensador”, “O Beijo” e “Porta do Inferno”. Fechado às segundas-feiras. Entrada a € 6/4 (estudante ou menor de 26). Vale a pena conferir o jardim (€ 1). Situado na rua Varenne, bem próximo ao Hotel des Invalides.

Ali perto, está também o Musée D’Orsay, um dos mais conceituados museus de arte da Europa, com obras em sua maioria do século XIX. O forte da coleção são pinturas e esculturas, mas há também móveis, objetos de arte e fotografia. O prédio era antes uma estação de trem e já impressionava pela arquitetura. Construído em 1900, esteve desativado por 47 anos, até que em 1986 foi inaugurado como museu pelo ex-presidente francês, François Miterrand. Na entrada, estão disponíveis mapas das salas do museu em diversas línguas, inclusive em português. Para concluir a visita, suba ao último andar e contemple a magnífica vista de Paris.

Da Torre Eiffel até o Musée D’Orsay é possível fazer todo o percurso a pé. A cidade é tão linda que os vários quilômetros percorridos passam despercebidos.

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Paris, na França - 2ª parte

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O Conciergerie, prédio construído no século XIV como um palácio real, mas logo transformado em uma prisão. Seu auge foi durante o “Reinado do Terror” (1793-94), quando milhares de prisioneiros aguardavam a decapitação na guilhotina, entre eles a rainha Marie-Antoinette e os políticos franceses influentes na Revolução Francesa, Robespierre e Danton. Permaneceu como presídio até 1914. O local mostra, hoje, reconstituições de quartos, celas especiais e da câmara de tortura. Para chegar, caminhe em direção à Notre-Dame pelo lado esquerdo da ilha. Entrada principal pela Boulevard du Palais. Aberto diariamente, das 9h30 às 18h. Acesso a € 6,50/4,50 (até 25 anos) ou € 9 combinada com a Sainte-Chapelle.

Bem próximo a Notre-Dame, está o Hôtel de Ville – a prefeitura de Paris. O prédio é belíssimo, já tendo sido a câmara municipal no século XVII. Em 1781 foi incendiado durante a Comuna de Paris (primeira República Proletária da história), sendo reconstruído alguns anos depois.

Centre d’Art et de Culture Georges Pompidou (Centro Cultural Gerges Pompidou), também conhecido como Beaubourg, é uma das grandes atrações de Paris devido à sua ousada estrutura metálica com todas as vigas e tubulações expostas, arquitetada por Renzo Piano. Tem biblioteca, multimidioteca, salas de exposições e cinemas. Além disso, possui um acervo de arte moderna e contemporânea no Musée National d’Art Moderne, com obras de Duchamp, Brancusi e Chagall, entre outras do século XX. Fica perto do Hôtel de Villle e do rio Sena. A entrada é gratuita, sendo cobrado ingresso para as exposições temporárias no museu.

Próximo a essa área há muitos bares e cafés. Um deles é o La Pause – Beaubourg (77 rue de la Verrerie esquina com 12 rue du Renard). Paramos para tomar um champagne. A taça custa € 6,20.

Finalmente, pegamos o metrô para ver o símbolo-mor de Paris, a Torre Eiffel. A caminho, já a tinha visto de relance. O acesso é pelo metrô 6 até Bir Hakeim ou RER (trem de subúrbio) C até Tour Eiffel. Ela é divina, encantadora em seus 324 metros de altura.

O marco mais famoso da capital francesa foi construído por Gustave Eiffel para a Exposição Mundial de 1889, centenário da Revolução Francesa. É hoje o monumento mais visitado do mundo, recebendo anualmente mais de seis milhões de turistas, que fazem longas filas durante todo o ano para subir aos seus três pisos. Na França, ela é carinhosamente chamada de “A Dama de Ferro”.


A Torre Eiffel, duas vezes mais alta que a Grande Pirâmide do Egito ou a cúpula da Basílica de São Pedro, foi construída em apenas alguns meses e seu custo foi relativamente baixo. A entrada até o 1º andar custa € 4,80; até o 2º, € 7,80; e até o 3º, € 12. Nós fomos até o segundo andar, pois é o suficiente para você ver toda a cidade e ainda tirar excelentes fotos. Se subir a pé, pelos degraus, sai mais barato. Vale a pena subir. A visão é deslumbrante.

À frente da Torre Eiffel está o Palais de Chaillot (Palácio de Chaillot). São dois prédios simétricos de colunas que abrigam uma série de museus: Musée de la Marine (História Naval Francesa), Musée de l’Homme (Antropologia), Musée National des Monuments Français (Artes dos Monumentos Franceses), Musée Du Cinéma Henri Langlois (especialmente cinema francês) e o Théatre National du Chaillot. Situado no Jardim du Trocadéro, com sua bela fonte e esculturas de bronze. Acesso de metrô pela Estação Trocadero. Por aqui, também chega-se à Torre Eiffel.

Atrás da Torre Eiffel está a École Militaire (Escola Militar), um complexo de edifícios, abrigando as instalações de diferentes instituições de ensino militar. Foi fundada em 1750 por Luís XV. Com projeto de Ange-Jacques Gabriel, a construção começou em 1752, mas apenas em 1760 o local passou a funcionar como escola.

Arc de Triomphe (Arco do Triunfo), símbolo da nacionalidade francesa, foi construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, o monumento detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais, e representa todos os soldados que morreram lutando, especialmente na Primeira Guerra Mundial. Em sua base, situa-se o La Tombe Du Soldat Inconnu (Túmulo do Soldado Desconhecido – 1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées. No topo, há um pequeno museu que conta a história da obra. Para subir, paga-se € 9/5,50 (até 25 anos). Gratuito no primeiro domingo de cada mês.

La Défense é o maior conjunto de escritórios da Europa com uma arquitetura de ponta, uma versão moderna do Arco do Triunfo: Arche de La Défense ou Le Grande Arche. Foi inaugurado em 1989, exatamente 200 anos após a Revolução Francesa.

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Paris, na França - 1ª Parte

Viajamos de trem, pela empresa Hispeed, para a estação Gare du Nord, em Paris. Na compra da passagem, ganhamos um cronograma com todos os horários de trem. O bilhete custa € 92 ou € 95,50, com lugar marcado. Foram 6 horas de viagem.

Para comemorar a nossa viagem a Paris, nos permitimos tomar uma taça de vinho no bar do trem.

Foram 4 dias maravilhosos de sol na cidade mágica. Não poderia ter sido melhor. Nós conseguimos fazer uma reserva de 3 dias no Ibis Hotel Paris Porte d'Orléans 33, rue Barbès – MONTROUGE. O hotel é ótimo e situado perto de um metrô, que é bastante importante. Ao consultar os hotéis dessa rede, atente para o endereço, pois são mais de 40 na capital francesa.

A cidade fica lotada de turistas. É recomendável verificar um hotel antes de chegar lá.

Ainda tínhamos que conseguir um hotel para a primeira noite. Então, optamos por um hotel próximo à estação Gare Du Nord. Há vários, por isso vale a pena passar em alguns e pesquisar os preços. Pagamos € 60 por uma noite, sem café da manhã.

Paris é linda, sem nenhum exagero e tem muito a oferecer, até mesmo nos bairros considerados subúrbios. Com mais de 2 milhões de habitantes, é cortada pelo Rio Sena e possui inúmeros prédios e museus históricos tão belos que não nos cansamos de admirar. E para tornar o passeio ainda melhor, os cafés com mesas e alguns, até com poltronas, nas calçadas são um convite para sentarmos e olharmos como a vida passa na cidade.

Mais uma vez, o sistema de transporte é eficiente, como em todos os países que visitamos.

São três estações de ônibus e seis estações de trem, cada qual com sua estação de metrô e servindo diferentes partes do país e do continente.

Os metrôs são divididos em zonas, marcadas do centro à periferia. Nas zonas 1 e 2 estão a maioria dos locais visitados pelos turistas. O preço do bilhete é de € 1,40 para uma viagem ou € 10,90 para 10 viagens. Compensa comprar o bilhete com mais viagens, pois Paris é grande e são muitas atrações turísticas. Passa-se o tíquete na catraca e o pega de volta. O importante é guardá-lo até o final da viagem, pois é o seu recibo. Em geral, as estações funcionam das 5h30 à 1h da manhã. Algumas linhas diferem em seus horários, mas basta conferi-los nos guichês.

O mesmo tíquete do metrô vale para o ônibus, com mesmos valores, mas validade de 1 hora. Nesse caso, deve ser carimbado por uma máquina dentro do veículo, que registra a data e a hora de embarque.

O RER é um trem de subúrbio com 5 linhas (A, B, C, D e E) que liga Paris às cidades-satélites (incluindo Versailles e Eurodisney) e aos aeroportos. Esses trens dividem as estações com metrô, são mais rápidos por fazerem menos paradas e tem um horário fixo.

Paris tem dois aeroportos principais: o Charles de Gaulle, em Roissy (ao norte), e o Orly (ao sul), ambos acessados pelo RER (linha B por € 10 e linha C por € 5,75).

Nessa região, ao norte de Paris, fica o bairro Montmartre. Ponto de encontro de artistas e intelectuais há mais de cem anos, é uma área bem descontraída, com restaurantes de música ao vivo e cafés. O filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” foi todo rodado lá.

Acuada pela guerra franco-prussiana, a França vivia dias negros na década de 1870. A inevitável invasão de seu território por tropas estrangeiras e a perspectiva da tomada da capital eram dadas por certas.

Foi neste cenário de poucas esperanças que dois empresários católicos, Alexandre Legentil e Rohault de Fleury, fizeram um voto religioso de edificar uma grande basílica em honra ao Sagrado Coração de Jesus, caso sua nação conseguisse vencer este infortúnio.

Apesar do longo cerco, Paris saiu ilesa da guerra e, sob as bênçãos do Arcebispo Guibert, a obra foi iniciada em 1875 e concluída em 1914, mas somente foi oficialmente consagrada cinco anos depois, em virtude da ocupação alemã durante a Primeira Grande Guerra.

Construída no topo da colina de Montmartre em pedra travertina de imaculado branco, a Basílica Sacré Couer (ou Basílica Sagrado Coração de Jesus) é acessível por uma longa escadaria e também por um bondinho. Com sua bela arquitetura e obras de arte, pode-se afirmar que é uma das mais belas de Paris, além de oferecer uma bela vista da cidade.

Descendo a colina, algumas ruas abaixo (Boulevard de Clichy 82), está o Moulin Rouge, fundado em 1889. É o cabaré mais famoso de Paris, tantas vezes retratado no cinema. Continua atraindo freqüentadores, que pagam €145-175 para show/jantar. O prédio é pequeno e simples, com o conhecido moinho de vento na sua fachada.

Imperdível é caminhar às margens do rio Sena e passear de Bateaux-Mouches (barco), pois muitos dos locais históricos e turísticos estão à sua beira. O passeio custa € 10 e, realmente, vale a pena.

Quartier Latin é um dos bairros de Paris com maior tradição boêmia, filosófica e intelectual, repletas de livrarias, cafés, restaurantes e bares. Foi palco das históricas revoltas estudantis de 1968. Situado na margem esquerda do rio Sena, na altura da estação de metrô de St. Michel, junto ao Jardim de Luxemburgo e à Universidade de Sorbonne.

Perto da Universidade de Sorbonne, está o Jardin du Luxembourg (na Boulervard St. Michel, metrô Odeón), aberto no século XIX, com permissão do seu dono, o conde de Provença, que cobrava uma pequena taxa para os visitantes provarem frutas do seu pomar. Balzac, Baudelaire, Victor Hugo e Sartre foram alguns dos escritores franceses que freqüentaram o lugar. Aberto, em geral, no verão, a partir das 7h; e no inverno, às 8h.

Caminhando-se mais um pouco, chega-se ao Pantheón. Se estiver longe, o acesso é pelo RER B (estação Luxembourg). Idealizado como uma igreja no final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, foi convertido num Panteão, edifício onde se depositam restos mortais dos que ilustraram sua pátria. Lá estão os túmulos de Voltaire, Rousseau, Victor Hugo e Louis Braille (criador do sistema de leitura para cegos que recebeu seu nome), entre outros. Aberto diariamente, das 9h30 às 18h30. Entrada a € 7/4,50 (estudante).

Île de la Cité é uma pequena ilha no meio do Sena onde Paris nasceu. Foram descobertas evidências da passagem da tribo gaulesa dos parisii – por isso o nome da cidade – pelo local no século 3 a.C. Na ilha estão a Catedral de Notre-Dame, a Conciergerie e a Saint-Chapelle.

Cathédrale de Notre-Dame (Catedral de Notre-Dame), templo gótico iniciado em 1163 e finalizado em 1345. Belíssima com seus vitrais, janelas, portais e pintura. Até a torre, são 387 degraus, donde pode-se ver as gárgulas que inspiraram o desenho da Disney. Nela, Napoleão foi coroado em 1804. Situado na Île de la Cité, todas as estradas são medidas fazendo referência a um marco zero localizado na praça. Ali estão as estátuas de Carlos Magno e Joana d’Arc. A entrada no templo é gratuita, fica aberto das 7h45 às 18h45. Para subir nas torres (10h às 17h30), ingresso a € 7,50/4,80 (estudante). Gratuito no primeiro domingo de cada mês.

Sainte-Chapelle, obra de Luís IX de 1248, uma belíssima capela iluminada por 15 vitrais com passagens da Bíblia. Situada entre a Conciergerie e a Notre-Dame. Abre todos os dias, das 9h30 às 18h (nov/fev, das 9h às 17h). Ingresso a € 6,10/4,10 (menores de 26) ou € 9 em visita combinada com a Conciergerie.

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